Em janeiro e fevereiro, mas de 3 milhões de famílias foram adicionadas à folha de pagamento do Auxílio Brasil. As novas inclusões elevaram o número total de famílias atendidas pelo programa social a mais de 18 milhões de pessoas.
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Até dezembro deste ano, cada beneficiário receberá pelo menos R$ 400 de parcela todos os meses. Para garantir os próximos pagamentos, basta continuar atendendo todos os critérios de elegibilidade da iniciativa.
Uma dessas exigências é ter renda mensal familiar de até R$ 210 por pessoa. Mas o que acontece quando o cidadão perde o emprego, ele pode ser excluído do Auxílio Brasil?
Auxílio Brasil e emprego fixo
Não há nenhuma regra do programa que impeça o cidadão de ter um emprego fixo e receber o benefício, vamos começar por aí. Contudo, a família precisa obrigatoriamente estar inscrita no CadÚnico e ter renda de acordo com o limite estabelecido.
O Auxílio Brasil atende famílias em situação de pobreza (renda per capita de até R$ 105) e extrema pobreza (renda per capita de até R$ 210, desde que tenha alguma gestante, nutriz ou menor de 21 anos em sua composição). Essa regra é válida independentemente de alguém do núcleo familiar ter trabalho formal ou não.
Em resumo, o que importa para continuar no programa é a renda estar dentro do limite permitido. Se estiver, o cidadão pode seguir recebendo o benefício normalmente, mesmo em casa de demissão.
Inscrição no CadÚnico
Muitos brasileiros de baixa renda não possuem cadastro no CadÚnico justamente porque ganham acima do estabelecido nas regras dos programas assistenciais do governo. Entretanto, caso a pessoa perca o emprego e fique sem nenhum recurso, ela pode solicitar auxílio.
Para isso, o primeiro passo é fazer a inscrição no sistema. Vá até o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo ou procure a prefeitura do município para se informar sobre o processo de cadastramento.
A seleção para o Auxílio Brasil e outras iniciativas é feita de forma automática pelo Ministério da Cidadania, com base nas informações prestadas nesse cadastro. Segundo a pasta da Cidadania, a intenção é incluir mais gente no programa todos os meses.
