A tabela do Imposto de Renda (IR) acumula uma defasagem de mais de 134,50% considerando o ano de 1996 para cá, por conta da inflação acumulada durante todos esses anos. A última correção foi em 2015. Se a tabela estivesse atualizada, o número de isentos do IR praticamente triplicaria no Brasil.
Da maneira como está somente os rendimentos menores que R$ 1.903,98 é que ficam isentos de arrecadação, conforme a tabela divulgada pela Receita Federal válida para a declaração do IR em 2022.
Tabela do Imposto de Renda
A proposta de correção da tabela do Imposto de Renda foi aprovada na Câmara dos Deputados em junho do ano passado. Desde então está parada no Senado Federal.
Assim, o IR é dividido em cinco faixas, que vão dos isentos ao pagamento máximo de 27,5% para quem recebe mais de R$ 4.664,68. Dessa forma, de acordo com a Receita Federal, ao contrário do que muitos contribuintes pensam o imposto não é cobrado sobre o valor total do salário.
Ou seja, os primeiros R$ 1.903,98 do salário do contribuinte são isentos de impostos. A parte do salário que passa desse valor e chega até R$ 2.826,65 tem uma tributação de 7,5%.
Seguindo a mesma ideia, a parte do salário entre R$ 2.826,65 até R$ 3.751,05 tem como cálculo a tributação de 15%. E assim segue o cálculo até chegar a 27,5% nos valores acima de R$ 4.664,68.
Para fazer o cálculo e saber quanto pagará de acordo com a tributação, no site oficial da Receita Federal o contribuinte encontra um simulador.
Lembrando que o prazo para a declaração do IR começa no dia 7 de março. E os contribuintes terão até o dia 29 de abril para enviarem todos os documentos. Quem perder o prazo definido pela Receita Federal pode pagar multa.