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Volta do Auxílio Emergencial? Membros do Congresso discutem pagamento de novas rodadas

Parte dos parlamentares enxerga retorno do programa como saída para a população enquanto a pandemia persiste.



O Auxílio Emergencial entrou novamente em discussão em meio ao cenário de cancelamento do Carnaval em diversas cidades do país. Considerando que parte dos cidadãos costuma gerar renda durante a festa, muitos não puderam trabalhar e continuam em uma situação financeira bastante complicada.

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Somado a isso, a pandemia segue afetando a economia do Brasil, que está bastante deteriorada. Quem mais sofre com o quadro são os milhões de brasileiros de baixa renda desistidos após o fim do programa.

A iniciativa criada em 2020 foi encerrada em outubro do ano passado por decisão do Ministério da Cidadania. Contudo, o retorno do auxílio emergencial voltou a ser pauta no Congresso Nacional.

Alguns parlamentares defendem a volta dos pagamentos de R$ 600 e prometem discutir o assunto de maneira mais objetiva nas próximas semanas. Eles lembram que cerca de 25 milhões de pessoas estão sem nenhuma fonte de renda desde a última rodada de repasses.

“Esse auxílio é muito importante para milhões de brasileiros que ficaram completamente desassistidos na pandemia que ainda persiste. Muitos nem foram incluídos no Auxílio Brasil. Isso tem causado enorme sofrimento a essa imensa parcela da população”, disse o deputado federal Renildo Calheiros.

“Dinheiro na mão do pobre”

O pré-candidato à presidência da república, André Janones, afirmou em entrevista ao porta Poder 360 que também é a favor do retorno. “Pobre não é o problema! Colocar dinheiro na mão do pobre vai melhorar a economia”, disse Janones.

“Existem dados que mostram que teve um aumento de mais de 100% na arrecadação de tributos oriundos do Auxílio Emergencial. Eu costumo dizer o seguinte, pobre não poupa! E não poupa, não é porque ele não quer, é porque ele não pode. É porque ele tem necessidades”, acrescentou.

Embora a movimentação nos bastidores esteja fazendo certo “barulho”, o governo segue afirmando que não dispõe verbas para realizar novos pagamentos.




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