No início deste ano, o Ministério da Cidadania confirmou um novo pagamento do Auxílio Emergencial. De acordo com a pasta, não se trata de uma prorrogação do programa, e sim de uma parcela retroativa que varia entre R$ 600 e R$ 3 mil por pessoa.
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Cerca de 823,4 mil cidadãos tiveram acesso ao repasse, mas a expectativa é que 1,3 milhão sejam beneficiados no total. O valor pago depende do mês em que o beneficiário começou a receber o auxílio.
Quando o governo criou o programa, ainda em 2020, as mães chefes de famílias monoparentais receberam R$ 1.200 por mês. A parcela equivalia a duas cotas de R$ 600, mas não chegou aos pais que estavam na mesma situação e criavam seus filhos sem ajuda de cônjuge ou companheira.
Para reparar essa injustiça, foi liberado o auxílio emergencial retroativo para esses homens. Cada um deles recebeu a diferença de até cinco parcelas, conforme o mês de entrada no programa. Quem começou a receber em abril ganhou R$ 3 mil, e assim sucessivamente.
Consulta ao Auxílio Emergencial retroativo
Antes de fazer a consulta, veja os critérios para ter direito ao retroativo:
- Fazer parte de uma família beneficiária do Bolsa Família em abril de 2020;
- Estar com o Cadastro Único (CadÚnico) atualizado;
- Estar desempregado;
- Ter renda bruta mensal de até três salários mínimos (R$ 3.636) ou per capita de até meio salário mínimo (R$ 606);
- Ser solteiro;
- Ter recebido o auxílio emergencial entre abril e agosto de 2020; e
- Ter na família ao menos pessoa menor de 18 anos de idade.
A consulta está disponível no site da Dataprev, o mesmo usado na época dos pagamentos do benefício. Basta informar os dados solicitados (CPF, data de nascimento, nome completo, nome completo da sua mãe) e verificar.