A disparada nos preços dos combustíveis aumentou o número de vezes em que os brasileiros precisam fazer contas antes de abastecer. Na hora de pegar a estada, ainda há muita discordância a respeito de qual opção vale mais a pena: gasolina ou etanol.
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Os que optam pelo etanol argumentam que é bem mais difícil adulterar o biocombustível, o que é importante quando você não tem confiança no posto em que vai abastecer. Já os amantes da gasolina justificam a escolha com maior autonomia e menos paradas.
Afinal de contas, compensa mais encher o tanque com álcool ou gasolina quando você vai viajar? Nessa disputa, o derivado de petróleo leva a melhor.
Por que escolher gasolina?
O primeiro ponto a ser considerado é a autonomia. A gasolina tem um consumo cerca de 30 a 35% menor, o que significa que o motorista precisará fazer menos paradas para abastecer, e consequentemente corre menos riscos de comprar um produto adulterado.
Embora seja mais incomum encontrar etanol adulterado, não é difícil fazer isso. Basta adicionar mais água além dos 8% permitidos, elevando o volume a níveis que o motor não suporta. No caso da gasolina, a modificação mais conhecida é acrescentando etanol.
Para quem tem um carro flex, a gasolina adulterada gera um consumo menor, mas dificilmente estraga o motor. Nesse sentido, é melhor usar o derivado de petróleo adulterado do que o etanol adulterado.
Alternar o combustível
Um ponto que sempre vale a pena lembrar é que o dono de carro flex pode alternar entre etanol ou gasolina quando quiser. Embora motoristas e mecânicos afirmem que eles não podem ser misturados, especialistas dizem que isso não é verdade.
Por isso, se em algum momento for preciso trocar de um para outro, não se se preocupe se o tanque já está cheio. O motor desses modelos é feito para operar com gasolina pura, etanol puro ou ambos, em qualquer proporção que seja.