O governo federal decidiu pelo reajuste salarial de 5% para os servidores federais a partir de julho deste ano. Para dar conta do novo compromisso com a categoria, o governo estuda a fonte do recurso. Isso porque a medida vai impactar em R$ 6 bilhões. Bem acima dos R$ 1,7 bilhão previsto inicialmente.
Leia mais: CNH Digital no feriado: Veja o que fazer se você for parado na estrada
A informação é de que a equipe econômica do governo estuda a transferência de verbas de outras áreas para o reajuste salarial dos servidores federais.
Reajuste salarial
Inicialmente, a previsão do presidente Jair Bolsonaro era reajustar somente os salários dos policiais federais. Isso causou enorme insatisfação em outras categorias. Tanto que vários servidores públicos estão em greve, como é o caso dos profissionais que trabalham no Banco Central.
Com o reajuste de 5% para os servidores federais, a categoria ainda não está satisfeita por entender que a mudança é insuficiente, principalmente ao se considerar a inflação acumulada. Por outro lado, o anúncio do governo pode sinalizar uma possibilidade de negociação.
Além do reajuste salarial de 5% aos servidores federais, o governo também estuda ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda. Inicialmente, a promessa de campanha de Jair Bolsonaro era de isentar todos os brasileiros que ganhassem até cinco salários mínimos.
Já no primeiro ano de mandato, Bolsonaro reduziu a isenção para R$ 3 mil. Depois disso, com a pandemia da covid-19, o presidente disse não conseguir elevar a faixa para cinco salários, como previsto inicialmente. Hoje a isenção do Imposto de Renda é apenas para quem recebe até R$ 1.903,98. É a mesma de sete anos atrás.