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INSS: Governo volta a subir margem do empréstimo consignado para 40%

Segurados do instituto poderão utilizar uma maior parte do benefício na contratação de crédito. Modalidade conta com juros mais baixos.



Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão utilizar um pouco mais da sua renda mensal para conseguir um empréstimo consignado em bancos. Isso porque o governo voltou a subir para 40% a margem usada para essa modalidade de crédito.

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Apesar da novidade, esse limite já era possível até dezembro do ano passado, quando segurados da autarquia podiam utilizar até 40% da sua renda líquida como garantia de empréstimos. No entanto, esse valor caiu para 35% em janeiro de 2022.

Mas agora a margem atinge novamente os 40%. Desse total, 35% podem ser usados em operações de empréstimo pessoal e 5% para saques e demais despesas com cartão de crédito consignado.

Margem limita ação de bancos

A margem para empréstimos consignados evita que o banco credor desconte do benefício um limite além do estabelecido. Pela modalidade, a prestação é abatida diretamente do benefício previdenciário todos os meses.

O mesmo se aplica ao cartão de crédito consignado, que funciona como um cartão normal e pode ser utilizado no pagamento de produtos e serviços.

Neste caso, a diferença é que no cartão consignado, parte ou o valor total da fatura podem ser descontados da folha de pagamento do segurado do INSS, sempre limitado ao percentual da margem consignável.

Além dos aposentados e pensionistas, também podem recorrer ao crédito consignado trabalhadores de empresas privadas com carteira assinada e servidores públicos. Para ambos os casos, o valor das parcelas é descontado da folha de salário.

Empréstimo consignado é mais barato

Por ter como garantia o pagamento das parcelas descontadas da folha dos segurados, o empréstimo consignado é um tipo mais barato de crédito, com taxas de juros menores quando comparado a outras opções disponíveis no mercado. Em relação ao seu valor, ele depende de quanto o aposentado recebe por mês, evitando assim que sua renda total seja comprometida com a dívida.

Aqueles que estão pensando em contratar esse tipo de serviço devem ficar atentos às recomendações do Banco Central (BC). Segundo o órgão, o consumidor nunca deve fazer qualquer pagamento adiantado para obter o empréstimo ou aceitar a intermediação de pessoas que prometem acelerar a aprovação do acordo.

Além disso, o segurado nunca deve fornecer seu cartão magnético ou senha de bancos a terceiros. Outro ponto importante é que esse tipo de transação se configura em uma dívida que, se não for bem organizada, pode afetar a renda pessoal e familiar do aposentado ou pensionista por um bom tempo.




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