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Netflix decide como vai acontecer a restrição de contas compartilhadas

O serviço de streaming que é sucesso mundial acabou observando algo estranho: o número de visualizações de alguns filmes e séries não correspondiam com a quantidade de assinantes porque muitos não pagavam.



Aproximadamente 222 milhões de famílias no mundo todo assinam Netflix, portanto, é possível imaginar o quanto a marca já conquistou de admiradores. Com o tempo, parte do público percebeu que era possível compartilhar a senha de uma mesma conta sem assumir custos extras. Na tentativa de impedir esse desvio de receita responsável por um prejuízo grande, implantaram um teste na Costa Rica, Chile e Peru, a partir de um acréscimo adicional a cada usuário novo na assinatura.

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Outras 100 milhões de famílias acessam o portfólio gratuitamente, um pouco menos da metade dos clientes pagantes, portanto, essa atitude de várias pessoas usarem apenas um cadastro, tem um impacto financeiro considerável. A principal ideia é disponibilizar subcontas ligadas a essas existentes, cobrado um preço menor. Então quem realiza o compartilhamento não sofrerá restrições como banimentos ou inspeção para pagar mensalidade integral. 

Por que a Netflix não decidiu excluir as contas compartilhadas se isso representava um retorno negativo? 

Acompanhando a parcela de usuários externos, identificaram que quase 50% daqueles que assistiam aos conteúdos sequer tinham registro no site, isentos de qualquer custo. No lugar de promover uma exclusão em massa, decidiram aproveitar o cenário, colocando em prática uma estratégia de marketing. Tendo em vista o número significativo de consumidores, a repercussão de alguma medida radical não seria boa. 

Depois de terem feito experiências na América Latina, entenderam quais as próximas alterações no sistema. Greg Peters, Diretor de Operações da Netflix, afirmou que os desafios ainda são muitos, mas os esforços serão grandes e em breve essas novas condições poderão ser apresentadas. Enquanto isso, a previsão é de mais ou menos 2 anos para que surja uma versão final priorizando a experiência sem deixar de monetizar. 




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