Novo vilão do supermercado: por que o tomate lidera aumento dos preços?

Garantir o tomate nas refeições não está nada fácil. O preço do alimento tem assustado os consumidores do Brasil inteiro.



O preço do tomate está salgado para os brasileiros. O alimento continua sendo um dos que mais pressionam a inflação. O consumidor já têm tirado o item da cesta para fugir do alto preço, já que para o tomate não tem substituição. São tantos aumentos que o preço quase dobrou de março do ano passado para cá.

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A cada nova compra o consumidor tem um novo susto. É que o preço do tomate vem apresentando altas seguidas há 20 semanas. E o alto valor do produto pode ser justificado por vários motivos.

Preço do tomate

De acordo com um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, só no mês de abril o tomate ficou 22,25% mais caro se comparado ao mês anterior. O quilo pode ser encontrado por até R$ 30.

 

Para não assustar tanto os consumidores, o comércio tem adotado o preço do produto em gramas em vez de quilo. Outros alimentos também estão mais caros, como a banana e a alface.

O preço do tomate está nas alturas principalmente por conta das chuvas do começo do ano. As perdas nas plantações deixaram um grande prejuízo para os produtores do Sudeste e Nordeste do Brasil.

O calor intenso também atrapalha a produção e aumenta os riscos de doenças nas lavouras. Outro fator é que alguns produtores reduziram a área plantada pela queda nas vendas no início da pandemia.

E se o consumidor quer saber quando tem previsão de queda no preço, a notícia não é tão animadora. É que pelo menos até o mês de julho deste ano o tomate vai continuar caro.

O alívio vai chegar junto com a safra de inverno, entre julho e setembro. Mas os consumidores devem considerar o alto preço dos combustíveis ao deixar o frete mais caro.




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