A revista científica Current Alzheimer Research publicou um estudo alarmante sobre os efeitos dos celulares. De acordo com os dados, o uso do celular pode provocar Alzheimer por conta das ondas eletromagnéticas. Algumas outras pesquisas anteriores já sinalizavam para o problema como uma hipótese válida.
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O que ocorre, de acordo com os cientistas, é que o campo eletromagnético do celular altera os níveis de cálcio no cérebro. Ele ajuda a aumentar o nível do mineral nas células humanas. Assim, chega-se à conclusão de que o uso do celular pode provocar Alzheimer nos usuários.
Uso do celular pode provocar Alzheimer?
Pessoas jovens que ficam expostas à radiação do celular ou de sinais de Wi-Fi por muito tempo, diariamente, podem ser as mais afetadas. “Os campos agem através de picos elétricos e de forças magnéticas que variam no tempo em uma escala de tempo de nanossegundos. Qualquer um deles pode desencadear a doença de Alzheimer de início extremamente precoce”, diz o texto publicado na revista especializada.
Testes envolvendo animais detectaram as alterações de cálcio intracelular por conta do campo eletromagnético. O elemento é necessário para o bom funcionamento do corpo, porém em quantidades específicas. Quando o cálcio se acumula, outros problemas podem ocorrer.
Pesquisa quer entender o problema para minimizar danos
Não é sempre que o uso do celular pode provocar Alzheimer. Porém, se a possibilidade existe, é importante entendê-la para propor soluções viáveis a fim de preservar a saúde das pessoas. Afinal, os smartphones integram de forma decisiva a vida das pessoas na atualidade.
Agora, mais estudos devem analisar a presença das ondas eletromagnéticas em pessoas de 30 a 40 anos de idade e que desenvolveram a doença. Vale ressaltar que todo tipo de demência ou problema de ordem similar deve entrar para as pesquisas. Isso porque o cálcio não causa, necessariamente, apenas Alzheimer quando acumulado em grandes quantidades no interior das células.