Chamado atualmente de RG Digital, a Carteira de Identidade Nacional começou a valer no dia 1° de março de 2022. Por mais que o Governo Federal já tenha comentado sobre a novidade, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o tema.
Veja também: Novo RG: quais documentos irá substituir e quais você ainda precisa ter?
Quando vai começar a emissão do novo RG digital?
Como citado acima, o novo RG Digital já pode ser emitido desde o dia 1° de março, porém os Institutos de Identificação do Estados têm até o dia 3 de março de 2023 para de adaptar as mudanças para a emissão do novo documento.
Esse prazo foi concedido pensando no tempo em que todas as unidades responsáveis pela emissão do documento vão levar para atualizar os seus sistemas. Ou seja, por mais que já seja permitido emitir o novo documento, algumas regiões ainda estarão emitindo o documento antigo.
Como fazer para emitir o novo RG Digital?
Primeiramente, a pessoa precisa saber o seu Instituto de Identificação já está fazendo o novo documento. Se caso já estiver emitindo, você deve seguir todos os passos abaixo.
- Vai ser necessário escolher as impressões digitais para colocar na BDCN (Base de Dados de Identificação Civil Nacional) do governo.
- Depois de ter escolhido as digitais, você vai precisar baixar o aplicativo chamado “Documento Nacional de Identidade” (DNI). Por lá o cidadão vai poder fazer um pré-cadastro, lembrando que o aplicativo não está liberado para downloads.
- Em seguida, o cidadão vai realizar o agendamento em uma unidade física ou virtual das secretarias Segurança Pública, para finalizar a emissão do documento. O agendamento poderá ser feito pelo aplicativo do DNI.
Vale lembrar que o atual RG ainda tem uma validade de 10 anos para as pessoas de até 59 anos de idade.
Quais serão as mudanças?
- O número usado para o registro do novo documento será o do CPF;
- A autenticidade poderá ser checada por QR Code, estando on-line ou off-line;
- O RG não substitui o passaporte;
- O novo documento poderá ser considerado apenas em viagens internacionais a países do Mercosul;
- A população também terá acesso à carteira de identidade digital pelo Gov.br;
- Quando for emitida uma carteira de identidade em uma unidade da federação diferente daquela onde foi feita a primeira, ela passa a ser considerada segunda via;
- O documento contará com o código MRZ, o mesmo emitido em passaportes;
- O cidadão poderá incluir informações de saúde em seu documento no momento da emissão como o grupo sanguíneo, se é doador de órgãos e informações sobre casos particulares de saúde, que possam contribuir para salvar a vida do cidadão;
- O visual do documento também será único para todo o país.
