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Mesmo sem reajuste da Petrobras, preço da gasolina sobe 2,35% em abril

Maior alta foi registrada nos postos do Centro-Oeste, onde o preço médio do combustível subiu para R$ 7,514.



O preço médio da gasolina disparou 2,35% em abril na comparação com o mês anterior, mesmo sem a adoção de novos reajustes pela Petrobras desde o dia 11 de março. De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o combustível fóssil está custando, em média, R$ 7,495 o litro no país.

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“No comparativo com janeiro deste ano, a alta chega a 9% para a gasolina e de 3,1% para o etanol, segundo o último levantamento da Ticket Log. Quando comparamos com um ano atrás, os motoristas brasileiros já estão pagando 31,5% mais caro para abastecer com gasolina e até 30% para o etanol”, detalhou Douglas Pina, diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, dona da Ticket Log.

 

A gasolina não teve queda em nenhuma região brasileira, com o Centro-Oeste fechando o mês com o maior aumento nas bombas (3,44%). Por lá, o litro do combustível passou de R$ 7,264 para R$ 7,514.

O Nordeste foi a região com a menor alta, de 1,65%, embora o preço médio seja o mais alto do Brasil (R$ 7,584). A menor média de preço foi encontrada na Região Sul, de R$ 7,142 o litro.

O índice de preços de combustíveis tem como base dados recolhidos em 21 mil postos credenciados da Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.

Etanol

O etanol, por sua vez, registrou alta de 4,37% frente a março, e terminou o mês passado sendo vendido ao R$ 5,936 o litro na média nacional. Não houve recuo no preço do biocombustível em nenhum estado brasileiro.

O Sudeste é o campeão de alta, com o litro saindo em média 6,54% mais caro. Já no Norte, região com o maior preço médio do país (R$ 6,162), o avanço foi o menor (1,73%).

 

Seguindo o caminho contrário, o Centro-Oeste apresentou a maior alta (5,86%), mas tem a menor média para o litro do biocombustível.

“O etanol vinha apresentando redução de preço desde dezembro do ano passado. Porém, em março começou a registrar altas e o valor do litro segue em uma disparada que já supera os acréscimos da gasolina”, completou Pina.




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