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Nubank: Ações não param de cair, ainda é seguro deixar meu dinheiro na conta?

Banco digital reporta resultado trimestral abaixo do esperado após ótima estreia na bolsa norte-americana.



O Nubank divulga no dia 16 de maio o primeiro resultado trimestral após sua entrada na bolsa de valores norte-americana, em dezembro de 2021. Os analistas aguardam uma surpresa negativa, enquanto o investidor quer saber o tem levado à queda brusca nas ações que, até pouco tempo, eram queridinhas.

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Nesta segunda-feira, 9, os papeis do banco em Nova York e os BDRs (brazilian depositary receipt) na B3 caíram mais de 10%, renovando a mínima histórica. Desde seu o IPO, a empresa já perdeu cerca de US$ 20 bilhões em valor de mercado.

O que explica a queda?

Um dos grandes culpados da tendência de queda observada em fintechs e empresas de tecnologia em geral são os juros mais altos. Essas companhias surgiram em um cenário diferente, quando o capital era mais barato e impulsionava seu crescimento.

Somando a desaceleração do crescimento global aos problemas do próprio banco, a situação fica ainda mais complicada. Especialistas apontam que um dos grandes erros do Nubank foi a demora em explicar explicar que a diretoria ficaria com R$ 804 milhões em remuneração, sendo 85% desse valor somente para o fundador David Vélez.

Além disso, o investidor ainda enfrenta a incerteza da antecipação do lock up das ações para o dia 17 de maio, um dia após a divulgação dos resultados. O período de restrição de vendas dos papeis terminaria em cerca de um mês após a nova data.

É seguro deixar dinheiro na conta?

Para o cliente comum do Nubank, o cenário não acarreta em tantas mudanças, a não ser deixar o crédito mais caro. Quem tem dinheiro na conta não precisa se preocupar a curto prazo, mas quem solicitou um empréstimo deve ficar bem atento para conseguir pagar.

Por outro lado, o quadro liga um sinal de alerta para investidores e acionistas. Uma prévia da Broadcast indica que a empresa deve reportar prejuízo de US$ 61,6 milhões no primeiro trimestre, queda 25,7% acima da registrada no mesmo período do ano passado.

Para o Itaú BBA, o Nubank pode precisar precisar reduzir o volume de crédito concedido, ajustando para baixo seu ritmo de monetização e também as esperanças para 2023.




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