Recentemente, uma proposta de privatização da Petrobras, anunciada pelo novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, reacendeu as discussões acerca dos combustíveis, levantando a seguinte questão: Será que os preços da gasolina e do diesel vão abaixar caso a estatal seja privatizada?
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Segundo especialistas, a resposta é não! Isso porque, para estabelecer reajustes, são considerados alguns critérios, como: flutuação do preço do petróleo, das margens do refino e do câmbio. Portanto, não existe relação direta com os preços dos combustíveis e a privatização da Petrobras.
O que a venda da estatal pode gerar é um aumento na concorrência nos segmentos de refino e de distribuição de derivados, com entrada de novos agentes.
Por que os preços dos combustíveis não vão cair se a Petrobras for privatizada?
Como mencionado anteriormente, as oscilações do preço do petróleo no mercado internacional, bem como as flutuações da margem de refino e câmbio são os principais responsáveis pelos reajustes dos combustíveis. Todos eles, segundo especialistas, não possuem relação direta entre a privatização da Petrobras e a alta da gasolina e do diesel, por exemplo.
Em suma, os preços dos combustíveis derivados do petróleo acompanham as cotações internacionais. Isso significa que eles utilizam como referência os preços de produtos do mercado global, que operam em dólar.
O que também pesa na subida de preços são as atividades de distribuição e revenda, acréscimo de biocombustíveis (etanol anidro) além, claro, dos impostos. Sendo assim, para especialistas, a privatização da Petrobras em si não seria capaz de garantir uma queda nos preços dos combustíveis.
Resumindo: assim como a soja e o minério de ferro, por exemplo, que são commodities, os combustíveis também marcham conforme os preços praticados no mercado internacional.
