Você pode ter perdido: Saque do FGTS para novo grupo amanhã; Inflação atinge 78% dos produtos; Ministro solicita análise para privatização da Petrobras

Caixa deposita saque extraordinário do FGTS para novo grupo no próximo sábado, 14. Confira essa e outras notícias.



Cerca de 3,8 milhões de brasileiros terão a oportunidade de sacar até R$ 1 mil de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a partir de amanhã, 14. O dinheiro deve ajudar muitos trabalhadores que sofrem com a inflação do país, que já atinge 78% dos produtos.

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Na manhã de ontem, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, solicitou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que dê início dos estudos para as privatizações da Petrobras. Saiba mais detalhes sobre esses assuntos nos destaques desta sexta-feira.

Saque extraordinário para 3,8 milhões

A Caixa Econômica Federal deposita amanhã um novo lote do saque extraordinário do FGTS. Cerca de 3,8 milhões de trabalhadores estarão aptos a receber até R$ 1 mil de suas contas vinculadas.

Até o momento, o resgate já está liberado para nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril. Os próximos serão os aniversariantes do mês de maio.

Qualquer pessoa com saldo disponível nas contas ativas ou inativas do FGTS pode sacar, exceto quem usou os recursos em operações de crédito com garantia. O prazo para resgate do dinheiro vai até o dia 15 de dezembro.

Para movimentar o saldo, é só baixar o aplicativo Caixa Tem. Quem não desejar sacar agora pode solicitar a devolução do crédito até o dia 10 de novembro, também pelo app. Outra opção é aguardar até o fim da rodada para que os recursos retornem automaticamente para as contas de origem.

Os repasses começaram no dia 20 de abril e ocorrem de acordo com o mês de aniversário dos trabalhadores. Confira o calendário completo:

Inflação chega 78% dos produtos que compõem o IPCA

A inflação já atinge quase oito em cada dez produtos que compõem o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), um dos principais medidores da alta dos preços no Brasil. Os dados são de um levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em abril, o índice chegou a 1,06%, seu maior patamar para o mês desde 1996. Já o índice de difusão, que mede a quantidade de produtos e serviços dentro do IPCA que subiram de preço, ficou em 78,3%. É o maior percentual desde janeiro de 2003 (85,9%).

Atualmente, o a cesta de produtos monitorados pelo IBGE para medir a inflação no país é composta por 377 itens. Alguns deles têm o efeito de realimentar a próprio aumento dos preços, como no caso do óleo diesel. Como o produto é usado no transporte, sua alta acaba elevando outros valores, como os dos alimentos.

“A energia está em tudo, então acaba encarecendo a formação de preços. Deixa tudo mais caro. Se você vai prestar um serviço, você usa a energia elétrica. Se vai fabricar algo, você também utiliza energia”, explica Fábio Romão, economista da consultoria econômica LCA.

Em uma tentativa de conter os avanços, o Banco Central elevou novamente a taxa básica de juros da economia (Selic) para 12,75% ao ano. Para os economistas, a difusão só deve começar a cair a partir do segundo semestre.

Sachsida solicita estudo para desestatização da Petrobras 

O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, entregou ontem um pedido para que o Ministério da Economia comece a estudar a privatização da Petrobras. A solicitação ao ministro Paulo Guedes também inclui a Pré-Sal Petróleo SA.

Sachsida classificou a medida como “a libertação do povo brasileiro contra os monopólios”. “Aqui está meu primeiro ato como Ministro de Minas e Energia, a solicitação formal para que se inicie os estudos que visam o começo do processo de desestatização da PPSA e da Petrobras. Espero que no período mais rápido de tempo possível tenhamos essa resolução pronta e levamos para o presidente Jair Bolsonaro assinar esse decreto e começar esse processo aguardado pelo povo brasileiro”, disse.

Na última quarta-feira, ele assumiu a pasta de Minas e Energia, antes ocupada por Bento Albuquerque. O ex-comandante foi exonerado após o descontentamento do presidente Jair Bolsonaro com o novo reajuste nos preços do diesel vendido pela Petrobras.

Aos sindicalistas que protestavam durante o anúncio de sua entrada no cargo, o novo ministro garantiu que pretende “devolver ao povo brasileiro o que é deles.”

“Queria que todos soubessem que nós sempre respeitamos, como uma democracia, respeitamos os vencedores das eleições. Quando alguém, eu não quero falar de quem roubou a Petrobras, assaltou a Petrobras. Durante anos roubaram, foram condenados e eu não quero falar isso. Quero simplesmente receber como um programa de governo, que teve 60 milhões de votos, receber o pedido do novo ministro”, afirmou.




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