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Após críticas ao auxílio de R$ 400, governo quer aumentá-lo para R$ 1.000

Para evitar as leis eleitorais, Congresso pode decretar estado de emergência. Ampliação do vale-gás também é cogitada.



O governo Jair Bolsonaro, junto com representantes do Congresso Nacional, planejam lançar um auxílio para ajudar os caminhoneiros, principalmente depois do novo reajuste no preço do óleo diesel. A princípio, a discussão era para pagamentos no valor de R$ 400. No entanto, após críticas de representantes da categoria, é possível que esse valor suba para R$ 600 ou R$ 1 mil.

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Segundo integrantes do Parlamento e do Executivo, para colocar a medida em prática, uma das alternativas em estudo é decretar estado de emergência, que será regulamentado em meio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que está atualmente em discussão no Senado. Só assim o pagamento do benefício sairia do papel.

Obstáculos eleitorais

A articulação para o estado de emergência está sendo cogitada como forma de driblar as restrições impostas pelas leis eleitorais que, em ano de eleição, impedem a criação ou a ampliação de programas sociais. As exceções para esses casos são programa já em vigor ou em casos de calamidade pública e estado de emergência.

As discussões da PEC também incluem medidas em resposta ao reajuste nos preços da gasolina e no diesel, anunciado na semana passada pela Petrobras. O objetivo é reduzir os preços dos combustíveis, que acumulam altas significativas que têm puxado a inflação.

O auxílio para os caminhoneiros pode custar R$ 4 bilhões aos cofres públicos até o fim do ano. Além disso, o governo também planeja ampliar o vale-gás, que pode custar até R$ 2 bilhões. Esses são os valores que estão em discussão nas reuniões no Palácio do Planalto e que seguem sob avaliação do Ministério da Economia.




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