Em parceria com os ministérios da Economia e da Cidadania, o governo do presidente Bolsonaro pretender lançar dois novos benefícios que podem ajudar os brasileiros que trabalham no trânsito. O primeiro deles é o Auxílio Combustível, com valor estimado entre R$ 250 e R$ 300, e a bolsa-caminhoneiro, que pode chegar a R$ 400. Saiba mais sobre eles a seguir!
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Auxílio Combustível
Com o preço da gasolina cada vez mais alto, o governo pretende liberar um auxílio com valor entre R$ 250 e R$ 300 aos brasileiros que ganham a vida trabalhando no trânsito. A medida vale tanto para motoristas de aplicativos, condutores de vans, taxistas, como também para aqueles que trabalham realizando entregas.
Para receber a ajuda, os participantes devem estar inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter uma renda per capita familiar mensal de até 2 salários mínimos. E para garantir a sustentabilidade do programa, a ideia é atualizar o valor de repasse a cada semestre, caso o preço dos combustíveis aumente ainda mais.
Atualmente, a proposta que estabelece o pagamento do Auxílio Combustível está em trâmite conclusivo na Câmara dos Deputados, por meio do Projeto de Lei 535/22. Ou seja, ainda não dá para solicitar os recursos do benefício. Caso haja a aprovação, o texto seguirá para o Senado Federal. De lá, ele partirá então para a sanção presidencial.
Bolsa-caminhoneiro
Não é só a gasolina que apresenta alta nos postos, o diesel também ganhou espaço de destaque nos últimos meses após apresentar altas significativas nos preços, gerando insatisfação à categoria de caminhoneiro, que já alegaram possibilidade de paralisação caso os valores do produto não diminuam.
Pensando na melhor forma para lidar com essa situação, o governo federal, junto com o Ministério da Economia, aprovou a criação da bolsa-caminhoneiro, no pagamento de valor mensal de R$ 400. Os recursos serão repassados aos motoristas para que eles consigam arcar com os gastos do óleo diesel diante dos constantes aumentos.
Os impactos da medida para os cofres públicos pode chegar a R$ 1,5 bilhão. A decisão de criar o benefício ganhou força após o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, anunciar uma possível crise de desabastecimento do diesel no país a partir do segundo semestre de 2022.
Sobre a implementação da proposta, novas informações ainda não foram divulgadas. Recentemente, o governo tem investido suas ações na redução do ICMS dos combustíveis, limitando sua aplicação em 17%, além de criar mecanismos para zerar os tributos federais para o diesel.