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Petrobras é ‘problema’ e deve reajustar combustíveis, diz Bolsonaro

Em entrevista nesta quarta-feira, 15, presidente da República volta a criticar lucro exorbitante da empresa.



A Petrobras sinalizou que planeja anunciar um novo reajuste nos preços dos combustíveis nos próximos dias, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em entrevista concedida nesta quarta-feira, 15. Segundo ele, o preço não está mais barato por conta dos impostos e da estatal.

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“Eu não tenho comandamento sobre a Petrobras. A Petrobras está dando dica que quer aumentar de novo. Não interessa quanto seja, já está um absurdo o preço dos combustíveis no Brasil lá na refinaria”, disse à jornalista Leda Nagle.

Bolsonaro também reiterou suas críticas aos lucros “exorbitantes” da petroleira. “A Petrobras está tendo lucro exorbitante. Não podia ser assim, porque está garantido na Constituição um fim social para os produtos da empresa.”

Ele ainda falou sobre a troca nos comandos do Ministério de Minas e Energia e da estatal, afirmando que “vai ser resolvida essa questão do combustível” assim que Caio Paes de Andrade assumir a chefia.

Outro ponto abordado pelo presidente é o projeto de lei que limita a cobrança de ICMS sobre os combustíveis. Segundo ele, o texto aprovado pelo Congresso pode reduzir em R$ 2 o preço do litro da gasolina no Rio de Janeiro.

Novo reajuste

Cresce a pressão da Petrobras por novos reajustes nos preços da gasolina e diesel vendidos em suas refinarias. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que busca “equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

O mercado calcula que a defasagem do preço praticado em relação às cotações do mercado internacional já ultrapassa 16%. Contudo, a estatal planeja corrigir os valores de diesel e gasolina em entre 6% e 7%.

A gasolina não sofre reajuste há que 100 dias, enquanto o diesel segue congelado há mais de um mês. Nesse meio tempo, a Petrobras segue vendendo combustível por um preço inferior ao que compra no exterior.




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