Todo mundo que já precisou ou ainda precisa enfrentar o trânsito cruel de grandes cidades ou percorrer longas distâncias de carro já teve a vontade de possuir uma aeronave. Se fosse possível ter um helicóptero a vida seria mais fácil em diversos momentos.
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As várias horas preso no meio do trânsito se transformaram em poucos minutos de duração. Saiba que se você tem condições de comprar um SUV de última geração, também pode comprar um helicóptero.
Comprar um helicóptero por preço de SUV?
Pode parecer pegadinhas, mas não é. Já existe como comprar um helicóptero por cerca de R$ 400 mil. Na prática, o valor é o mesmo que o de um Volvo XC40, por exemplo, ou pode ser até mais barato com que alguns modelos BMW, Audi e de outras marcas.
Airbus H120 Colibri é a máquina que tem esse valor atrativo e ainda é capaz de voar de São Paulos ao Guarujá em apenas 15 minutos. A proposta foi feita pela empresa Avantto, responsável pelo compartilhamento de aeronaves. Ou seja, na prática não seria exatamente como comprar um helicóptero apenas seu, mas sim ter direito ao uso compartilhado do bem.
Como funciona o compartilhamento de helicóptero
Imagine que você tenha o dinheiro para ser “dono” de uma fração da aeronave. Isso quer dizer, que outras pessoas também teriam controle sobre o mesmo helicóptero. Sendo assim, uma pessoa poderia utilizar o veículo aéreo por um número determinado de horas no ano e de modo que não entre em conflito com o agendamento dos outros proprietários.
“A maior parte das nossas aeronaves vêm de proprietários exclusivos que perceberam não ter sentido um helicóptero ou avião próprio. Nesse caso, eles entram na participação como cotistas, continuam utilizando o bem que já tinham por uma fração dos custos e sem preocupação de ficar sem voar por conta do período de manutenções. Para quem disponibiliza em cotas, só existem vantagens, porque tem mais disponibilidade e coloca dinheiro no bolso”, disse Rogério Andrade, CEO da Avantto, ao portal Exame.
A empresa é responsável por efetuar voos para mais de 3,9 mil pontos espalhados por toda a América Latina. Para pessoas que precisam voar entre 25 e 400 horas no ano, o compartilhamento se torna bem interessante. É mais barato do que comprar um helicóptero e gasta-se menos do que fretar aeronaves com tanta frequência.
