Fila do INSS: o que fazer para evitar que o benefício seja negado

É comum que o pedido de benefício do INSS seja negado por falta de provas e informações completas. O risco pode ser menor após fazer uso de algumas dicas simples. Confira.



Mais de 1,1 milhão de brasileiros estão em uma fila infinita a esperar pela liberação de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). E mesmo depois de um longo tempo em aguardo, é comum que o benefício seja negado, como é o caso do o auxílio-doença. Veja o que fazer para reduzir as chances de isso acontecer.

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Em todos os casos, independentemente de qual auxílio seja, quem faz o pedido deve reunir a maior quantidade possível de documentos para provar a causa que o leva a realizar o pedido de benefício, pois quanto mais informações o INSS tiver, menores são as chances de ter a solicitação negada. Só isso não basta? Não.

Benefício negado

Alguns trabalhadores que pediram o benefício do auxílio-doença, por exemplo, reclamam da dificuldade em conseguir o benefício temporário, mesmo nos casos em que todos os laudos médicos e receitas são apresentados.

O INSS divulgou recentemente que vai fazer um mutirão para eliminar a fila de pessoas à espera do benefício. Essa é a retomada dos serviços depois da greve dos servidores que foi encerrada há pouco tempo.

De acordo com o próprio instituto, um dos motivos que mais faz com que os benefícios sejam negados é a falta da Classificação Internacional de Doença (CID) na documentação.

Além disso, ao apresentar os documentos médicos, a pessoa precisa ter a certeza de que todas as informações estão corretas e legíveis. Como é o caso, por exemplo, das informações do carimbo. Qualquer incerteza por parte do INSS pode fazer com que as ajudas sejam negados.

Uma dica bem interessante é a organização dos documentos em ordem cronológica, pois isso faz com que os peritos do INSS consigam acompanhar toda a evolução da doença, assim como as novas necessidades e dificuldades da pessoa que solicita o benefício.

Outra forma de comprovação é por meio das notas de compra dos medicamentos que constam na receita médica. Isso mostra que, além de ter a indicação dos remédios, a pessoa de fato fez as compras, teve gastos e faz uso dos medicamentos.

Atenção também ao que diz o laudo médico, visto que o simples fato de ter determinada doença não é suficiente para alegar incapacidade para o trabalho. Essa informação deve estar muito bem descrita.

Por todos esses pontos, o essencial é enviar a documentação mais completa possível para evitar dúvidas por parte do INSS, assim será mais difícil que os benefícios sejam negados por falta de provas.




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