Devido à inflação, que não para de crescer, é cada vez mais comum as pessoas buscarem alternativas mais econômicas de locomoção que vão além das motos e carros. Um desses veículos são as scooters elétricas. Para se ter uma ideia, apenas em 2022, as vendas do produto subiram 878% a mais em comparação a 2021.
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As chamadas “motinhas” são ideais para quem não preocupa com a potência: elas raramente ultrapassam os 50km/h. Apesar disso, elas ainda assim exigem que o condutor possua a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC).
Quanto custa tirar uma habilitação AAC hoje?
Atualmente, para tirar a AAC, o condutor deve realizar exames médicos, 20h de aulas teóricas, realizar prova de legislação, fazer 5 horas de aulas práticas, além de realizar prova prática. Considerando todas essas etapas, não é barato obter uma habilitação desse tipo. Veja:
- Avaliação médica e psicológica: R$ 228,58
- Aulas teóricas e práticas: R$ 471,2
- Provas teóricas e práticas: R$ 87,92
- Taxas: R$ 116,50
- Total: R$ 904,20
Projeto propõe redução na habilitação AAC
Considerando que são elevados os custos para obter uma ACC, tramita no Congresso Nacional um projeto que propõe reduzir os custos para quem precisa tirar esse tipo de habilitação. Trata-se do PL 1163/21, do deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE).
Segundo o parlamentar, a ideia é que os condutores consigam pilotar esse tipo de veículo de forma regular, na consciência sobre a importância dos direitos e deveres no trânsito. Caso a redução seja aprovada, a previsão é que o processo de obtenção da habilitação ACC fique até 60% mais barato.
Veja como pode ficar:
- Avaliação médica e psicológica: R$ 228,58
- Taxas: R$ 116,50
- Total: R$ 345,08
Importante destacar que quem já possui carteira A não necessita de uma AAC. Porém, a ideia é que os motoristas iniciantes tenham acesso bem mais facilitado à habilitação dos veículos tipo scooters após a aprovação do projeto no Senado, Câmara e sanção presidencial.