Mais de 66 milhões de brasileiros estão inadimplentes, é o que aponta um levantamento da Serasa referente ao mês de abril. Esse é o novo recorde desde que os dados tem sido coletados, em 2016, pois representa cerca de R$ 271,6 bilhões em dívidas. Só agora em 2022, mais de 2 milhões de pessoas ficaram com o nome sujo.
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Tudo isso é reflexo do cenário de desemprego e da alta inflação no país. A instabilidade econômica afeta os brasileiros e prejudica ainda mais as finanças das famílias.
Mais brasileiros estão inadimplentes
O crescimento no número de brasileiros inadimplentes já era esperado pelos economistas. É uma situação agravada pela pandemia da COVID-19. O número de pessoas com o nome sujo representa mais de 40% da população adulta brasileira.
O levantamento da Serasa mostrou que os segmentos de bancos e cartões possuem 28,1% dos débitos, mas na sequência já estão as contas básicas como água, luz e gás. Elas representam 22,9% das dívidas dos brasileiros.
A pesquisa mostrou ainda que a maior parte dos brasileiros inadimplentes têm entre 26 e 60 anos. Diante disso, muitas pessoas procuram crédito na tentativa de se livrarem da dívida.
Segundo os economistas, essa pode não ser a melhor saída, então fique atento. Eles afirmam isso porque acreditam que o problema pode se tornar uma bola de neve, caso o cidadão não consiga arcar com as parcelas.
A orientação é usar outros recursos, como o saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados.
Outra saída é tentar negociar as dívidas e ficar de olho nos feirões de “limpa nome”, a exemplo do programa de negociação da Serasa.
