Cerca de 40% das vendas de motos no Brasil são feitas por meio de financiamento. De uns tempos para cá, por causa do endividamento das famílias, a restrição de crédito está maior. Com isso, apenas 30% dos pedidos de financiamento são aprovados; então, mesmo com a produção em alta, comprar uma moto está mais difícil.
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Esses números mostram que apesar de a oferta de motos no mercado estar maior, conseguir garantir uma em casa está mais difícil para os brasileiros. E essa barreira é preocupante, afinal de contas, muitas pessoas usam esse tipo de transporte para trabalhar, ou seja, como uma forma de garantir a renda.
Comprar motocicleta está mais difícil
Conseguir um financiamento acabou se tornando uma opção para uma pequena parcela dos interessados em adquirir a primeira moto ou trocar a anterior, por isso a produção segue em crescimento constante.
Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) indicam um aumento de 22,9% na produção, comparado ao mesmo período em 2021.
Só para se ter uma ideia, nos seis primeiros meses de 2022, quase 570 mil motos foram produzidas só no Brasil. O resultado é o maior desde 2015.
E muita gente que antes tinha um carro na garagem, acabou encontrando no uso das motos uma forma de economizar combustível. Essa é uma das outras razões do porquê a procura por motocicletas estar maior.
Com a dificuldades para obter a liberação do financiamento, muitos brasileiros encontram nos consórcios uma opção mais fácil e menos burocrática para conseguir comprar uma moto.
Mas ainda assim é preciso se organizar, então fique atento! O consórcio requer planejamento e compromisso com o pagamento parcelado. A vantagem mesmo é não ter de pagar juros, apesar da taxa de administração.
Dessa forma, o preço final de uma moto pelo consórcio pode ficar mais em conta do que se o veículo fosse comprado por meio de financiamento, por isso a dica é se organizar.
Caso não consiga um financiamento, o consórcio pode ser uma boa saída.