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Pode faltar diesel no Brasil? Entenda alerta da Petrobras ao governo

A Petrobras fez o alerta ao governo, por meio de um estudo, que aponta que pode faltar diesel no Brasil ainda em 2022. Confira os motivos.



Um estudo feito pela Petrobras aponta o risco de faltar diesel no Brasil. O aviso foi feito ao governo, durante uma reunião com representantes da Casa Civil, Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A preocupação atinge o segundo semestre deste ano. Entenda os motivos.

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De acordo com a Petrobras, vários fatores colocam a oferta de diesel em risco. A estatal inclui a guerra na Ucrânia, as questões climáticas e o controle de preços dos combustíveis.

Pode faltar diesel no Brasil

Durante a reunião, a Petrobras apresentou detalhes do estudo “Combustíveis, desafios e soluções”. Conforme trechos do estudo, “se não houver sinalização de que os preços serão de mercado, há risco material de falta de diesel durante o pico de demanda”.

A estatal justifica que a oferta de diesel no Brasil conta com parte do produto oriunda de importadores privados. E que sem os preços de mercado, tais empresas não encontram incentivos para atender a demanda do país.

O risco maior é que pode faltar diesel no segundo semestre, durante o pico maior por conta da safra. Sem o combustível, o Produto Interno Bruto (PIB) deve ser afetado, segundo a Petrobras.

Ainda durante a apresentação do estudo, a Petrobras explicou sobre o período de compra do diesel. Disse que a decisão de importação acontece em até 60 dias antes do contrato. Caso os preços estejam fora do mercado internacional, alguns importadores preferem não comprar o diesel.

O governo tem feito pressões para segurar o aumentos dos combustíveis. E o presidente Jair Bolsonaro tem criticado a Petrobras pelos lucros, que ele considera excessivos.

Em uma entrevista à RedeTV, Bolsonaro disse que sem novas importações o estoque de combustível é suficiente por 40 dias. E que não descarta a possibilidade de uma campanha para incentivar a economia de diesel.

O mesmo estudo apresentado pela Petrobras inclusive indica algumas medidas adotadas em outras partes do mundo para minimizar os efeitos da alta nos combustíveis, a exemplo da redução tributária e subsídios na França, Itália, Espanha, Noruega, Coréia do Sul, Holanda, Nigéria, Índia, Alemanha, Reino Unido, Grécia, Japão e Dinamarca.




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