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Relatório Unctad: “Mundo está à beira da maior crise sobre custo de vida do século”

Um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) aponta para o risco de uma crise alimentar global. Veja o alerta.



O cenário que se forma para 2023 é preocupante, segundo o alerta é da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Se a preocupação com o Brasil já é constante, agora vimos que o relatório divulgado na última quarta-feira, 8 de maio, destaca a crise alimentar e o custo de vida da população global.

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De acordo com o relatório em questão, o mundo esta à beira da maior crise do século, com destaque para a alimentação. Ainda segundo os dados, hoje ela está concentrada em países da Ásia e África, mas tem condições de tomar proporções globais a partir do ano que vem.

Crise alimentar

O risco da crise alimentar foi apresentado pela secretária-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan, durante um discurso no evento de apresentação do relatório da conferência.

De acordo com ela, a situação apenas se agrava mais com a guerra na Ucrânia. A previsão é de mais aumentos nos preços dos grãos e fertilizantes, além disso, chamou a atenção para o fato de que a duração da guerra – que já dura segue assim há três meses – pode agravar e muito a produção de alimentos básicos, como é o caso do arroz arroz.

Os dados levantados indicam que os preços da energia e dos alimentos devem elevar a inflação no mundo inteiro, o que deverá provocar mais instabilidade política, além de reduzir ainda mais o poder de compra das famílias.

A secretária-geral destacou a importância da reintegração da produção da Rússia e Ucrânia, mesmo com a guerra, para controlar os mercados globais. Essa também seria a saída para reduzir a volatilidade nos preços.

O relatório da UNCTAD também salienta um alerta sobre o uso de energia de fonte renovável como forma de diminuir os gastos com eletricidade e enfatiza o papel dos governos de proteger os grupos mais vulneráveis.

Ainda nas palavras de Rebeca Grynspan, os países emergentes precisam de apoio fiscal de instituições financeiras internacionais para dar conta de pagar pelos alimentos e energia.




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