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Entenda o motivo do apelo de Luiza Trajano do Magalu

Setor tem sido penalizado com altas dos juros e a perda do poder de compra dos brasileiros.



A empresária e presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, chamou a atenção do mercado após aparecer em um vídeo anunciando que a varejista vai passar a oferecer crédito pré-aprovado nas compras no carnê. Porém, outra discussão ganhou ainda mais força.

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Durante o anúncio da novidade, Trajano fez um apelo para que as pessoas fossem às lojas: “vá o mais rápido possível numa de nossas lojas, por favor”. O motivo para o pedido da dona do Magalu parte dos momentos difíceis enfrentados pela rede de lojas, provocados pela alta dos juros, que torna a tomada de crédito mais cara, além da corrosão da renda e do poder de compra dos brasileiros pela inflação.

“Eu sei que aprovar crédito é muito difícil, principalmente nesse momento de crise, de tudo, e eu quero te dar uma notícia: o seu crédito já ‘tá’ pré-aprovado no Magazine Luiza”, declarou a dona da varejista a respeito dos pagamentos no carnê. De acordo com a empresa, basta o cliente ir até uma loja, escolher pela compra no carnê e apresentar o vídeo para ter o crédito aprovado.

“Lembra o ‘carnêzinho’ gostoso, em prestações que você pode pagar e ainda vai dar descontinho nos juros. A gente aguarda vocês. Vá o mais rápido possível numa de nossas lojas, por favor. Tenho certeza que você vai ficar. Nós acreditamos em você”, disse a executiva.

Ações do Magalu sofrem queda

Em 2020, as ações do Magazine Luiza chegaram a ser negociados por até R$ 100. Na época, o consumo estava em alta em razão da baixa da Selic. Porém, de lá para cá, os papeis da empresa já desvalorizaram mais de 87%, sendo negociadas atualmente na faixa dos R$ 15.

É importante destacar que as varejistas apresentaram um momento de recuperação nos últimos dias, aparecendo com liderança entre as altas da Ibovespa. Em contrapartida, os ganhos ainda não conseguem cobrir as perdas.

No caso das ações do Magalu, houve uma valorização de 18%, porém, os ganhos ainda não conseguem compensar a queda no acumulado do ano, que chega a 60%.




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