O governo federal está atuando forte no sentido de reduzir os preços dos combustíveis neste ano eleitoral. A última medida aprovada foi a criação de um limite para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, comunicações, energia elétrica e transporte coletivo.
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A mudança está valendo desde o fim de junho, quando foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, ela pode reduzir significativamente os preços da gasolina, diesel, gás de cozinha e etanol.
A seguir, conheça as previsões de queda apresentadas pelo ministro, considerando a alíquota máxima de 17% a 18% para o tributo:
- Gasolina: o preço do litro da gasolina ficará cerca de 21% mais barato, passando de R$ 7,39 para R$ 5,84.
- Diesel: o combustível usado pelos caminhoneiros cairá até 1,7%, de R$ 7,68 para R$ 7,55 o litro.
- Etanol: o biocumbustível também deve apresentar recuo de aproximadamente R$ 0,30, com o preço médio caindo de R$ 4,87 para R$ 4,57.
- Gás de cozinha: já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido com gás de cozinha, pode sofrer queda de até 2,3%, de R$ 112,70 para R$ 110,07.
Redução já é realidade
Dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que gasolina comum ficou R$ 0,26 mais barata no país após a limitação do ICMS. O preço médio do combustível passou a R$ 7,12, contra R$ 7,39 na semana anterior.
Na semana encerrada no dia 1º de julho, o etanol fechou sua nona semana consecutiva de queda. O preço médio do litro no país chegou a R$ 4,72, frente a R$ 4,87 sete dias antes.