Recentemente, as redes sociais encheram-se de denúncias envolvendo gás com conteúdo que causa tontura dentro de carros. Com histórico de motoristas assediadores, algumas marcas decidiram tomar uma atitude. As empresas passaram a redobrar o cuidado em relação a alguns atendimentos, visando evitar crimes de violência e outras importunações.
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Nesse caso, compartilhar trajeto com conhecidos é uma das ferramentas presentes no aplicativo. Também há um botão que aciona automaticamente a emergência ou central de atendimento próprio da companhia.
Além disso, outra medida está ligada ao registro da viagem completa pelo GPS, que fica salva algumas horas depois, viabilizando registros de ocorrência em caso de reclamações.
Procure saber das ferramentas presentes nos aplicativos de viagem para preservar a sua segurança
A 99 possui uma barreira ainda maior, revisando a identidade dos profissionais pelo reconhecimento facial. A câmera olho de peixe monitora periodicamente o interior do automóvel em 360ºC e o chat de mensagem rastreia conversas suspeitas, identificando ameaças. Sendo assim, as passageiras conseguem ter certa tranquilidade ao pegarem carona sozinhas.
Contudo, as principais recomendações ainda continuam valendo, como verificar a placa e o motorista. Procure sentar no banco de trás se estiver sozinha e não acredite em desculpas caso as informações não sejam confirmadas. Se houver outra pessoa no carro, não entre e caso desconfie de alguma tentativa de agressão, denuncie o mais rápido possível. Em relação aos gases mencionados pelas mulheres, a polícia não encontrou nada, mas sugere cautela.
Em relação às denúncias, a Uber se posicionou:
“Com relação ao que vem sendo chamado de “golpe do cheiro”, as duas únicas denúncias dessa natureza relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil, até onde temos conhecimento, ocorreram em Canoas (RS) e no Rio de Janeiro. Em ambos os casos as autoridades pediram o arquivamento após o inquérito policial, já que, de acordo com as investigações, não houve elementos de prática de crime. Especificamente no caso do Rio de Janeiro, o laudo pericial do líquido borrifado no veículo atestou se tratar de álcool 70% – e não foram encontradas outras substâncias de natureza tóxica, perigosa ou nociva.
Além disso, uma decisão judicial recente em Santos (SP) condenou usuárias a pagarem indenização por danos morais ao motorista após ficar comprovado que a substância em questão era álcool com essência de canela para higienização das mãos.
Nas demais denúncias mencionadas até o momento, muitas das quais surgem nas mídias sociais e são reverberadas pela imprensa sem se checar o que apurou a investigação conduzida pelas autoridades policiais, não temos conhecimento de nenhum inquérito que tenha sido concluído identificando elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor.
De qualquer forma, a Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei.”
*Matéria atualizada em 02/08/2022 às 13h40 para inserir o posicionamento da Uber