Na Argentina, o iPhone 13, lançado em setembro do ano passado, está custando 1.007.149 pesos, equivalente a R$ 42 mil. Em meio a crise, dispositivos eletrônicos que são importados sofreram reajuste. Sendo assim, ficaram ainda mais caros, demonstrando que os problemas monetários vêm exigindo muitas restrições das organizações locais.
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Os argentinos estão fazendo poupança com a moeda nacional da Bolívia, dado o desespero da perda de poder de compra. O nível de instabilidade impacta a relação comercial com outros fornecedores, desabastecendo alguns mercados. A lei que restringe o acesso ao dólar configura a necessidade de implantar novas medidas, evitando o desequilíbrio do orçamento familiar.
Preços altíssimos do iPhone na Argentina revela a crise econômica do país
A pandemia só aprofundou a emergência monetária que divide a América do Sul, fazendo a população tecer críticas ao governo. Essa guerra inflacionária vem aprofundando as desigualdades e em apenas uma semana, o país registrou um crescimento de 20% da inflação. Além de itens duráveis, as compras de supermercado começaram a ser afetadas pela falta de oferta.
O preço do celular é só um demonstrativo da falta de controle da economia mundial, vivenciada por alguns países. O acesso a alimentos e bens de necessidade básica foi afetado após a pandemia, mas determinadas localidades estão perdendo sua produtividade. A crise econômica argentina serve de alerta ao Brasil, que precisa fazer esforços para controlar a alta inflacionária o quanto antes.