INSS: auxílio de R$ 1,2 mil pode ser ampliado em 2022

Benefício previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) garante um salário mínimo por mês ao aprovado.



Um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados pode ampliar o público do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O auxílio pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que tem chances de ser alterada.

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O BPC atende idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade, pertencentes a famílias de baixa renda. A parcela mensal tem valor de um salário mínimo (R$ 1.212), e o programa não exige qualquer contribuição à Previdência Social.

Mudanças nos critérios

Já aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, o Projeto de Lei 4161/21 altera a renda máxima exigia para inscrição no BPC. O valor atualmente é de 1/4 de salário mínimo (R$ 303) por pessoa, mas pode passar para 3/4 do salário mínimo (R$ 909) por pessoa.

Além disso, o texto também exclui do cálculo da renda familiar benefícios previdenciários ou outro BPC que somem até dois salários mínimos.

A proposta está fase de análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, e desde então não sofreu nenhuma movimentação. Se aprovado, milhões de famílias serão contempladas.

Inscrição no BPC

O interessado em receber o auxílio do INSS deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para se cadastrar no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. A seleção dos aprovados é feita com base nas informações existentes nesse sistema.

O benefício é pessoal, intransferível e vitalício. Contudo, ele não gera 13º salário ou pensão por morte, uma vez que é assistencial e não previdenciário.




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