Os preços da energia elétrica já estão nas alturas, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um novo aumento nas contas de luz. O reajuste médio de 12% começou a valer no dia 4 de julho, em 24 municípios atendidos pela Enel Distribuição.
Leia mais: Lucro do FGTS sai em até 50 dias para os trabalhadores; veja como consultar o saldo
De acordo com o anúncio feito pelo órgão regulador, a alta foi de 18,03% para a rede de alta tensão, como indústrias e grandes comércios; e de 10,15% para baixa tensão, como os clientes residenciais.
A Aneel justifica que a inflação e o aumento nos encargos do setor levaram ao novo reajuste nas tarifas. Os gastos contraídos durante a durante a crise hídrica do ano passado também são apontados como culpados pelo acréscimo.
Se o governo e a empresa não tivessem entrado em acordo para conter o percentual da correção, a conta de luz dos brasileiros poderia ficar até 28% mais cara, segundo a agência.
Bandeiras mais caras
Outro reajuste aprovado pela Aneel atinge as bandeiras tarifárias de energia elétrica. No caso da bandeira de escassez hídrica, a mais cara, o aumento pode chegar a 63,7%.
Atualmente está em vigor a bandeira verde, que não prevê acréscimo na conta. Por esse motivo, as mudanças não devem ter tanto impacto para os consumidores em julho.