Margem dos consignados em 40%: veja detalhes dos empréstimos

A margem dos consignados em 40% é uma forma de definir um limite para que os bancos não descontem nada além dessa porcentagem. Entenda o que está por trás da mudança e por que algumas entidades de colocaram contra.



Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem comprometer até 40% da renda com o empréstimo consignado. Essa é a margem definida pelo Governo Federal. Foi estipulado que 35% irão para o empréstimo pessoal e os outros 5% ficarão para as despesas e saques com o cartão de crédito consignado.

Leia mais: Procon e outras entidades pedem veto ao crédito consignado do Auxílio Brasil

Procurando mais detalhes sobre o empréstimo? Até dezembro de 2021, os aposentados e pensionistas podiam comprometer até 40% dos valores, mas desde janeiro a margem tem registrado uma queda e agora permanece em 35%. Porém o limite voltou a subir em março de 2022.

Margem dos consignados em 40%

A decisão por ampliar a margem dos consignados para 40% foi uma estratégia do governo para movimentar a economia do Brasil. Entre os motivos, está a alta inflação e o impacto no poder de compra dos brasileiros.

Apesar de ser uma saída para muitas pessoas que estão com o orçamento apertado, antes de decidir por um empréstimo consignado se faz muito necessário avaliar a parte da renda que ficará comprometida com o pagamento das parcelas.

A margem dos consignados é um limite criado para que os bancos não descontem do benefício valores além do que fora definido. Como a parcela do empréstimo é descontada do benefício previdenciário, a garantia de pagamento permite que os juros sejam mais baixos que outros tipos de crédito disponíveis no mercado.

É por essa razão que o consignado é tão atrativo para os segurados do INSS. Além disso, no momento uma medida provisória pode ampliar a margem do crédito aos segurados para 45%, além de também autorizar que outros beneficiários tenham acesso ao empréstimo, como é o caso das pessoas que recebem o Auxílio Brasil.

Algumas entidades de defesa ao consumidores pedem que o presidente Jair Bolsonaro vete a medida provisória, por acreditar que as mudanças poderão aumentar o endividamento no Brasil.




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