As ações do Nubank (NUBR33) registraram uma queda acumulada de 63,46% na bolsa de valores nova-iorquina de dezembro para cá. Mas na prática, o que isso significa para o mercado? Enquanto alguns questionam as chances de o Nubank falir, o CEO do banco digital não está nada preocupado com a situação atual. Entenda.
Leia mais: Qual é a idade mínima para criar uma conta no Nubank? Descubra agora
O fundador do Nubank, David Vélez, trata o cenário em questão com bastante naturalidade. Tanto que ele reforçou durante o Fórum Econômico Mundial, em maio desse ano, que a estratégia do banco digital é de resultados a longo prazo. “Daqui a cinco anos, a gente se fala”, disse Vélez.
Ações do Nubank
Apesar do resultado das ações do Nubank na bolsa de Nova York, o banco digital segue em amplo crescimento. O número de clientes chega a 60 milhões de pessoas.
Atualmente o banco está focado nos mercados do Brasil, México e Colômbia. Pelos projetos de ampliação do Nubank, ainda existe muito mais pela frente a ser considerado.
Na última semana, as ações do Nubank na B3 terminaram o dia cotadas a R$ 3,37. A queda gera uma insegurança nos investidores, principalmente nos menos experientes e mais conservadores.
Todos querem saber quais são os próximos passos da instituição financeira. Nos primeiros três meses desse ano, as carteiras de crédito representaram a maior parte da receita do Nubank. O crescimento foi de 200% em relação ao mesmo período no ano passado.
Dessa forma, a queda nas ações pode ser vista apenas como um movimento global que tem base nos reflexos da guerra na Ucrânia, as incertezas econômicas e a alta dos juros. Diante de toda essa soma, os investidores têm buscado opções mais seguras para aplicar o dinheiro.
Em meio a tudo isso, o Nubank segue com estratégias de conquista de mercado e aumento no número de clientes do banco digital. Nas palavras do CEO do Nubank, está “muito próximo do ponto de equilíbrio no Brasil” no que se refere à estratégia de colocar o crescimento em primeiro lugar.
