A semana de apenas quatro dias úteis de trabalho começou a ser testada em alguns países. A ideia é reduzir a carga horária semanal, mas sem perder na produtividade. Isso quer dizer que o objetivo é conseguir obter os mesmos resultados, mas com menos horas de trabalho. Gostou da ideia?
Leia mais: 3 países que brasileiros podem morar e não é preciso tirar o visto
Essa nova realidade vem sendo testada em algumas empresas dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. O governo de Portugal também está estudando o modelo.
Quatro dias de trabalho
O modelo em questão busca encontrar um equilíbrio maior entre vida pessoal e profissional. A aposta das empresas que testam os quatro dias de trabalho é de que os colaboradores mais felizes e com mais tempo para cuidar da saúde e da família rendem muito mais.
Além disso, mesmo com a redução de dias de trabalho, o salário deve se manter o mesmo. Em outras palavras, os funcionários recebem 100% do salário para trabalharem por 80% da jornada.
Mas a ideia não é preencher os dias de carga horária, muito pelo contrário! É a produtividade que conta. A possibilidade de adoção dos quatro dias de trabalho ganhou mais força com a pandemia da COVID-19.
Antes do isolamento social, para muitas empresas era impossível acreditar que a produtividade seria a mesma com os profissionais trabalhando de casa, mas a prática mostrou outro resultado: muitos negócios tiveram resultados até melhores.
Isso implica que a pandemia mudou a forma de trabalhar. Os quatro dias de jornada também pode criar um novo cenário que tem muita chance de dar certo, ao menos em alguns lugares do mundo.
É claro que a semana com menos dias de trabalho vai exigir mais foco. O bate-papo na cantina da empresa ou o tempo perdido nas redes sociais, por exemplo, deve perder espaço para as metas batidas enquanto se está de olho na ampliação dos dias de descanso.