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Auxílios para caminhoneiros e taxistas podem se tornar benefícios permanentes?

Ministro do Trabalho e Previdência sinaliza possibilidade de incluir programas no orçamento efetivo do governo.



O Auxílio Caminhoneiro e o Auxílio Taxista são dois benefícios criados pelo governo federal às vésperas das eleições. Em meio a críticas de que os repasses teriam caráter eleitoreiro, o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, falou sobre a continuidade dos projetos.

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Segundo o chefe da pasta, os benefícios poderão se perpetuar se depender dele e “do nosso presidente”. Contudo, ele lembrou que qualquer decisão depende da situação econômica doméstica e mundial.

“Eu não vejo problema dessa política se perpetuar. Não vejo que seja impossível isso acontecer. É claro que vai depender da situação econômica do Brasil e do mundo. Eu vejo com bons olhos que sigamos, assim como estamos fazendo no Auxílio Brasil, com essa distribuição de renda”, afirmou.

Contas públicas

Os auxílios foram criados por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com vigência até dezembro deste ano. Os grupos terão acesso a seis parcelas no valor de R$ 1 mil cada, com possibilidade de redução no valor pelos próximos meses apenas para os taxistas.

É quase certo que a União não terá verbas para custear a manutenção dos pagamentos para caminheiros e taxistas. O assunto, inclusive, foi abordado com preocupação pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

“Então isso é sempre alguma coisa que nos aflige. O que hoje o mercado tem uma ansiedade em entender é como vai ser o fiscal do ano que vem. Se forem continuados (os auxílios), como vão ser financiados? Existe uma ansiedade se tem de ter uma compensação fiscal, e se vai vir junto com uma reforma tributária. E como vai ser uma política tributária”, ponderou.




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