O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou uma nova alta para taxa básica de juros da economia, a Selic. Na confirmação das previsões, o percentual passou de 13,25% para 13,75% ao ano.
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Trata-se do 12º aumento consecutivo da taxa de juros, que agora atinge seu maior patamar desde novembro de 2016. Na ocasião, ela chegou a 14% ao ano. Mas este pode ser um dos últimos aumentos.
Isso porque especialistas acreditam que a Selic deve se manter neste nível até maio de 2023. Depois disso, a expectativa é que a taxa caia para 10,5% ao ano até o fim de 2023.
Para definição do nível do juros no país, o BC leva em consideração o sistema de metas da inflação. Neste caso, quando ela está alta, a Selic sobe. No sentido contrário, quando a inflação está alinhada com as metas, a autoridade monetária reduz os juros.
Quais as consequências da alta dos juros?
De acordo com especialistas, o aumento da taxa básica de juros reflete em diversos setores da economia, a saber:
- Taxas bancárias sobem e os novos aumentos são repassados aos clientes.
- Consumo da população é reduzido, além de impactar negativamente o emprego e a renda, bem como o Produto Interno Bruto (PIB).
- Aplicações em renda fixa, como em debêntures e Tesouro Direito, passam a oferecer melhores rendimentos aos investidores.
- Aumento da despesa adicional com juros da dívida pública, que é um dos indicadores observador por investidores internacionais.
