A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) começa a ser emitida em quatro estados brasileiros nesta quinta-feira, 4. Os demais entes federativos têm até março de 2023 para iniciar a produção da versão atualizada do documento.
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Mas o que muda com a chegada do novo RG? O cidadão será obrigado a trocar o antigo a partir de agosto? Entenda como vai funcionar o processo.
Mudanças na identidade
A principal novidade é a unificação da numeração em todos os estados por meio do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Até então, o cidadão podia tirar 27 documentos com números diferentes em cada unidade da Federação.
O novo registro vem com código MRZ (Machine Readable Zone ou Zona Legível), o mesmo usado nos passaportes. Contudo, o documento de viagem segue sendo obrigatório em viagens a países fora do Mercosul.
A identidade também ganhou um novo design e um QR Code para validação das informações, inclusive offline.“O objetivo é que gradativamente, deixaremos de ter uma carteira de identidade para cada estado pois agora será somente uma única identificação individual válida por todo o território nacional”, explica o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Preciso trocar agora?
Neste primeiro momento, não é obrigatório substituir o RG pela nova identidade. O documento antigo terá validade de 10 anos para cidadãos com até 60 anos de idade, e por tempo indeterminado para maiores de 60 anos.
Conforme os brasileiros forem substituindo a versão antiga pela nova, o registro geral deixará de existir. A partir de 2032, a versão atualizada será obrigatória para todos os pessoas com menos de 60 anos.