A notícia de que mais e mais pessoas estão colocando as mãos na nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) vem tomando conta das redes sociais. O governo segue expandindo as suas emissões. Até o momento, sete é o número dos estados brasileiros mais o Distrito Federal que estão a disponibilizando para o cidadão.
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Essa nova versão do documento vem para unificar alguns números de registros presentes nos 26 estados do Brasil e junto ao DF. O objetivo por trás da novidade é fazer com que a segurança sobre os dados seja muito maior, pois assim as falsificações e as fraudes as envolvendo devem se tornar cada vez mais raras.
Assim como alguns outros documentos, a identidade também terá duas versões: a física e a digital. As duas terão o mesmo peso em validade; no entanto, para evitar que as pessoas não adquiram somente a versão digital e tenham problemas depois, ela só irá poder ser emitida quando o cidadão já tiver a impressa com ele.
Apesar disso, o governo altamente recomenda o uso da digital, visto que a ideia por trás da atualização é impedir que as atividades criminosas aconteçam. Com ela, a pessoa não corre tanto o risco de perdê-la por aí, o que permitiria que alguém facilmente roubasse os seus dados.
A emissão do documento teve início no Rio Grande do Sul ainda no mês de julho. Em seguida, alguns outros estados passaram a emiti-lo também. Até o momento nós só estamos falando do Acre, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
A intenção é de que até março do ano que vem todos já estejam trabalhando com a nova versão.
Segundo o diretor do Instituto de Identificação Raimundo Hermínio de Melo do Acre, Junior Cesar da Silva, mais de 2 mil CINs já foram solicitadas. “O novo formato da CIN traz muita segurança para a população, sendo um documento único, utilizando o CPF o número do cidadão e traz também a comodidade de você ter um documento mobile no seu smartphone”, disse o diretor.
Segundo Sandro Rodrigues, um policial civil aposentado de 52 anos que vive no Rio Branco, a experiência em lidar com o novo documento tem sido positiva. “É uma experiência fantástica ter um documento tão importante dentro de um aplicativo no meu celular, um aparelho que anda conosco o dia inteiro”, comentou ele.
Mas é importante lembrar que não precisa haver qualquer tipo de pressa para realizar a trocar. O governo quer que a troca aconteça de forma natural. Além disso, o atual documento tem validade até o ano de 2032.
Outro detalhe importante é que a taxa de emissão também não mudou. Na prática, nada mudou, logo as pessoas não vão ter mais trabalho ou mais gastos para pôr as mãos na nova versão.