A correria do dia a dia faz com que as pessoas adotem hábitos de consumo, por exemplo, comprar frutas em pedaços. No entanto, a preocupação em relação à higiene tem aumentado, incentivando algumas questões. Uma dessas dúvidas é se a ingestão desses produtos envolve riscos muito altos de contaminação e modos de prevenção, caso existam.
Veja também: Conheça algumas frutas raras que chegam a custar até R$ 50 mil
O risco de contaminação existe
É inevitável que ao cortar uma fruta e deixá-la exposta o risco de contaminação fique mais elevado. Nesse caso, se não for coberta adequadamente e com o material correto, micro-organismos podem se espalhar pela superfície. Entre os problemas comuns ligados a essas ocorrências, estão viroses, mas intoxicação também é uma realidade.
Uma questão de praticidade
Algumas frutas são cortadas porque são grandes demais, como a melancia e o melão, tornando o preço elevado. Uma pessoa geralmente não usa o fruto todo e adquirir parcialmente, ajuda a evitar o desperdício. Outro ponto é a facilidade que essa prática representa às pessoas com deficiência visual e motora, reduzindo o risco na cozinha, ao disponibilizar as porções cortadas.
Cuidados na hora de comprar frutas cortadas
Caso você queira aproveitar os benefícios das frutas porcionadas, adote algumas medidas que aumenta a segurança sanitária:
- Observe qual o padrão de qualidade do estabelecimento ao escolher frutos que estão em bom estado e não tão maduros.
- Avalie se a embalagem escolhida é adequada e resistente aos atritos.
- Pergunte aos funcionários como as frutas são separadas e embaladas.
- Verifique se há informações nutricionais referente ao produto.
Na Espanha, o Comitê Científico da Agência de Segurança Alimentar (AESAN), publicou uma série de regras envolvendo a comercialização de frutas cortadas. No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), é a responsável por garantir a fiscalização de comércios que trabalham com esse tipo de produto.