A Receita Federal informou que a arrecadação federal foi de R$ 172,3 bilhões em agosto, aumento de 8,21% em relação a igual período do ano passado (em números corrigidos pela inflação). O montante é o maior para o mês desde o início da série histórica do Fisco, iniciada em 1995.
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O acumulado do ano chega a R$ 1,4 trilhão, alta real superior a 10% comparando com o total de R$ 1,2 trilhão apurado até agosto de 2021. Essa também foi a maior arrecadação para os primeiros oito meses do ano dos últimos 28 anos.
Imposto de Renda e commodities
Os grandes responsáveis pelo valor recorde foram o Imposto de Renda, que alcançou a marca dos R$ 5 bilhões no último mês; e as companhias setor de commodities (CSLL), como petróleo.
Ainda de acordo com a Receita, a alta dos juros básicos da economia (Selic) para o patamar atual de 13,75% também impulsionou a arrecadação, já que aumentou o recolhimento de IR sobre rendimentos de capital.
Por outro lado, o governo reduziu tributos sobre combustíveis, o que levou a uma renúncia fiscal de R$ 3,75 bilhões. Já o corte do IPI resultou em perda de R$ 1,9 bilhão em impostos em agosto. No ano, a queda gerada por essas reduções deve chegar a R$ 20,450 bilhões.
