Como fugir dos azeites falsificados e identificar os que são saudáveis

O azeite é um produto amplamente utilizado pelos brasileiros, mas muitas indústrias não são tão transparentes quanto à sua produção até chegar nas prateleiras.



Em 2021 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou um levantamento para identificar a incidência de azeites falsificados. Nesse processo, pelo menos 150 mil garrafas de 24 marcas diferentes foram retiradas de circulação, sob a acusação de um esquema de fraude. 

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No entanto, esse não foi o primeiro caso envolvendo esse item, dada a sua escassez no país. 

Perigos para a saúde

Apesar de terem a composição alterada, a maior parte desses azeites não apresenta riscos à saúde humana. Em geral, são misturas de óleos de baixa qualidade e insumos menos sofisticados, presentes nas linhas tradicionais. Apesar desse entendimento, pelo fato de não oferecerem as mesmas propriedades ligadas à redução de gordura ruim, não podem ser considerados benéficos a longo prazo. O risco de contaminação ainda continua sendo maior, conforme denúncia dos anos 2000, identificando óleo de motor de carro na mistura. 

O problema da falsificação 

Quando um produto chega para o consumidor a partir de um sistema de falsificação, deixa de passar por alguns processos que atestam sua qualidade. Além disso, os consumidores começam a ser enganados, pagando por algo aquém do esperado. Infelizmente, esse produto é importado e a desvalorização do real faz com que eles cheguem ao país ainda mais caros. Isso estimula o desenvolvimento de fórmulas alternativas e ações fraudulentas. 

Como escolher o melhor azeite 

Existe uma variedade de tipos de azeite, mas o melhor deles é o ”extravirgem” e que são produzidos no lugar de origem, informação facilmente encontrada na embalagem. Aqueles que contém em sua descrição ‘’tempero misto’’ ou ‘’óleo composto’’ não apresentam uma substância pura e provavelmente não vai ajudar a minimizar riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. 

Outras dicas estão ligadas ao prazo de validade, porque os melhores azeites foram produzidos nos últimos seis meses e aqueles que são armazenados em vidros de vidro escuro costumam ser melhores. O preço também é um bom indicativo, pois a produção exige critérios e matérias prima que são caras, ainda mais quando se trata de insumos importados. 




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