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Conhece a teoria do apego? Veja o que ela revela sobre seu relacionamento

Na tentativa de interpretar o comportamento humano, os estudiosos desenvolvem conceitos que ajudam a compreender a psicologia das relações.



Sigmund Freud tinha essa curiosidade sobre o desejo e suas configurações, tentando responder questões ligadas à dependência emocional. Afinal, isso é um assunto que remonta à Antiguidade, mas tem um peso ainda maior agora. Dessa forma, John Bowlby resolveu se aprofundar nas conexões estabelecidas pelas pessoas durante a vida. 

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Teoria do apego 

Apesar de ter sido desenvolvida por Bowlby, a teoria do apego reúne conhecimentos de vários pesquisadores, como Mary Ainsworth, responsável pelo estudo da dependência de mães e filhos. Contudo, sua iniciativa foi importante para compreender amplamente a visão de diferentes formas de se apegar, oferecendo respostas às emoções. 

Conheça os tipos de apego 

Apego seguro 

O apego seguro é aquele que ocorre devido às circunstâncias e pela necessidade, estimulado no ato de proteção. Acontece quando há de fato um perigo, mostrando que os pais ainda permitem que seus filhos tenham autonomia. Essas pessoas crescem conscientes de si mesmas e conseguem expressar os próprios sentimentos com facilidade. 

Apego ambivalente 

Desconfiado dos pais porque sentia falta da companhia dos progenitores, cresceu em meio ao estresse e à ansiedade. Sem carinho, quando adultos vivem a instabilidade emocional e geralmente buscam sanar necessidades emocionais a partir de relações abusivas. Sendo assim, superdimensiona as expectativas alheias, decepcionando-se facilmente. 

Apego evitativo 

Quando alguém vive uma situação de negligência nos primeiros anos de vida, deixa de acreditar nas relações humanas. Passar a evitar qualquer contato e desenvolver problemas com a autoestima. Não querem criar intimidade e evitam a qualquer custo se aproximar daqueles que demonstram afetividade, porque não acreditam na veracidade das palavras. 

Apego desorganizado 

O apego desorganizado é uma mistura de todos os demais, fazendo com que a própria mente passe por fases de desordem. Nesse caso, as pessoas, apesar de estabelecerem vínculos, trocam de parceiros e nem as amizades conseguem ser duradouras. Essa característica está intimamente relacionada a condutas explosivas e traições




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