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É o FIM da Shopee? Entenda o que está acontecendo com a empresa

Plataforma singapurense de comércio eletrônico encerrou suas atividades na Argentina, no Chile e na Colômbia.



A Shopee, plataforma global de comércio eletrônico bastante conhecida pelos brasileiros, encerrou suas atividades em três vizinhos do Brasil: Argentina, Chile e Colômbia. A saída de terras argentinas é a mais alarmante, já que ocorreu menos de um ano após a chegada da empresa no país.

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O que parece ser uma crise na gigante singapurense não está restrita às operações na América Latina, já que a companhia anunciou um prejuízo líquido global de 931 milhões de dólares no segundo trimestre. O resultado representa mais que o dobro da perda em qual período de 2021.

A chegada na Argentina trouxe uma proposta de marketing ousada, com oferta de benefícios como 0% de comissão e frete grátis. Mesmo chamando a atenção dos vendedores locais, o aplicativo não sobreviveu em vários países latino-americanos.

A Shopee pertence ao SEA Group, gigante de tecnologia do Sudeste Asiático. Após os recentes fracassos, as operações deste lado do oceano seguem apenas no Brasil e no México.

Demissões e outras medidas

Cerca de 3% da força de trabalho da empresa na Indonésia, China e Cingapura será demitida nos próximos dias. Os funcionários já foram notificados, mas não dá dados sobre a quantidade total de pessoas dispensadas.

Além do aplicativo de comércio eletrônico, o SEA Group também administra o jogo para celular “Free Fire”. Apesar da popularidade de ambos os negócios, ele perdeu cerca de US$ 170 bilhões desde outubro.

Segundo Forrest Li, presidente-executivo do SEA, funcionários de alto escalão do grupo abriram mão de seus salários para ajudar nos ajustes e manter o negócio funcionando. A empresa também vai focar em mudanças em suas políticas, como a de frete grátis.

Frete vai aumentar?

Um novo aumento no valor mínimo para obter frete grátis para o Brasil começará a valer a partir do dia 1º de outubro, de acordo com comunicado da Shopee. O cliente terá direito ao benefício apenas em compras a partir de R$ 40, e não de R$ 30 como até então.

Essa é a segunda alteração em menos de cinco meses, já que em maio o valor mínimo para isenção do frete passou de R$ 20 para R$ 30. A regra vale apenas para produtos com selo.

Já os itens sem o selo terão frete grátis quando a compra chegar a R$ 70, aumento também de R$ 10. Enquanto a empresa faz de tudo para reduzir os custos, o medo da falência ainda paira no ar.




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