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Isenção de placa solar: prazo para garantir o benefício está acabando

Cidadão que instalar energia solar dentro do prazo correto terá isenção na taxa de distribuição pelos próximos 23 anos.



Brasileiros que instalarem placas de energia solar em suas casas nos próximos quatro meses ficarão isentos de pagar a taxa de distribuição. O benefício está previsto no Marco Legal da Geração Distribuída e tem validade pelos próximos 23 anos.

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O interessado em garantir a isenção deve fazer a instalação até o dia 6 de janeiro de 2023. “O consumidor que pedir e realizar o procedimento até o dia 6 de janeiro tem isenção. Passado esse período, ele terá que pagar um pedágio de toda a energia que colocar na rede”, diz Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

A geração distribuída é a produção de energia elétrica por pequenas usinas geradoras, que utilizam estruturas no próprio local de consumo ou próximo a ele. Elas funcionam a partir de fontes renováveis e abastecem a unidade consumidora. O restante é conectado à rede de distribuição de alguma distribuidora.

A empresa EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estima que a geração solar deve crescer de 2% ao final de 2021 para 4% em 2031. Já a eólica deve aumentar de 10% para 11% no mesmo período.

“Está havendo uma corrida dos consumidores para ficar nessa regra mais benéfica. Essa corrida só não é mais acentuada porque a gente está em um período de juros muito altos”, completa a executiva.

Demanda maior

Na tentativa de reduzir os custos com a conta de luz, muitos consumidores têm procurado as placas de energia solar. Segundo o Raphael Pintão, fundador da NeoSolar, o custo da instalação depende do consumo da residência.

“Uma casa com gasto de aproximadamente 500kwt/mês, o que daria uma conta de luz mensal de cerca de R$ 400, terá que investir algo em torno de R$ 20 mil para ter o sistema instalado e homologado no telhado dele. Considerando a despesa mensal com a conta de luz, o investimento vai se pagar em 4 anos”, detalha.

Atualmente, existe cerca de 70 linhas de crédito para financiamento do procedimento, algumas delas com taxas de juros bem baixas. O tempo médio de retorno do investimento é de até 5 anos.




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