Libra esterlina com rosto da rainha Elizabeth II perderá valor após sua morte?

Cerca de 4,5 bilhões de cédulas de libra esterlina estão em circulação com o rosto da rainha Elizabeth II.



A morte da rainha Elizabeth II custará cerca de R$ 3,5 bilhões apenas para substituição do seu rosto nas cédulas de libra esterlina. Cerca de 4,5 bilhões de notas estão em circulação no Reino Unido hoje e deverão ser trocadas pela versão com o rei Charles III.

Leia mais: Com morte de Elizabeth 2ª, qual será o título de Camilla Parker, esposa do príncipe Charles?

O recolhimento das cédulas e emissão das novas ocorrerá de forma gradual pelos próximos dois anos. A decisão está ligada ao impacto fiscal imediato, questões burocráticas da Coroa e gastos com cédulas recém-lançadas.

“Os retratos icônicos da rainha são sinônimos de alguns dos trabalhos mais importantes que fizemos. As notas atuais com a imagem de Sua Majestade, a rainha, continuarão a ter curso legal. Um novo anúncio sobre as notas existentes do Banco da Inglaterra será feito assim que o período de luto for cumprido”, anunciou o Banco Central da Inglaterra.

Cada cédula de libra esterlina custa cerca de £ 0,13 para ser produzida.

Perda de valor

Mesmo após a troca das notas pelo retrato de Charles III, as notas antigas continuarão tendo o mesmo valor. Além disso, o processo total de recolhimento e substituição deve se prolongar até 2024.

Também existe a possibilidade de manutenção do rosto da rainha por uma questão logística, já que o Reino Unido começou a trocar o papel-moeda por plástico há poucos anos. Essas novas notas, que são mais duradouras, foram produzidas com o rosto da antiga monarca.

Em 2016, a primeira da coleção a ser lançada foi a de £ 5, com a estampa do premiê Winston Churchill. As notas de £ 10 de polímero tem o retrato da escritora Jane Austen, enquanto a de £ 20 traz o artista J.M.W. Turner.

No final deste mês, perdem valor as cédulas de £ 5 com o rosto de Matthew Boulton e James Watt. Elas serão substituídas pela versão com o cientista e matemático Alan Turing.




Voltar ao topo

Deixe um comentário