A Magalu lançou um sistema de pagamento que deve reduzir as desistências na etapa final de compra. A ferramenta promete ser mais rápida e prática que o PIX. A novidade permite ao cliente iniciar uma ordem de pagamento sem ter de acessar o site ou aplicativo do banco. Saiba como isso irá funcionar na prática.
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O sistema leva o nome de Iniciador de Transação de Pagamento (ITP). A modalidade foi instituída pelo Banco Central. Nos últimos tempos, a Magalu passou em todos os testes e foi aprovada para oferecer o serviço aos seus clientes. Inicialmente ele estará disponível no Kabum!, um e-commerce adquirido pela empresa no ano passado.
Sistema de pagamento da Magalu
Segundo a empresa, o sistema de pagamento está em fase de testes e, por isso, só fica disponível para uma base restrita do Kabum! com 2 milhões de clientes ativos. A informação é do portal Finsiders. No entanto a previsão é que o teste seja rápido e logo o sistema de pagamento seja ampliado para mais pessoas.
Ele é considerado ainda mais simples e prático que o PIX, uma ferramenta que fez a cabeça de milhares de brasileiros. Aparentemente o ITP conecta aplicativos e sites às instituições financeiras de forma muito segura.
Segundo o anúncio feito recentemente pela Magalu, o sistema permite que o cliente inicie uma ordem de pagamento sem ter que acessar o site ou aplicativo do banco, ou seja, não é preciso copiar e colar o código de barras. Por essa razão, a aposta da fintech é que a novidade reduza as desistências de compra na reta final.
Além disso, as chances de melhorar a experiência dos clientes – graças à facilidade – é muito grande.
Segundo a empresa, outro ganho para ambos os lados é na agilidade. As transações levam no máximo cinco minutos para serem compensadas. Por exigir menos intermediários, o ITP diminui também os custos operacionais.
Dessa forma, ao fazer uma compra no e-commerce Kabum!, o cliente terá a chance de usar o saldo do banco onde tem conta e fazer o pagamento à vista. Faz parte do Open Finance, pois conta com o compartilhamento de dados pelas instituições autorizadas pelo Banco Central.
