O psicoterapeuta Sean Grover comentou na revista Psychology Today que parte dos seus pacientes passaram a relatar as mesmas sensações de desconforto ao retornar à rotina. Parece que a vida não é mais a mesma e o esforço que antes era empenhado em atividades simples agora precisa ser redobrado. Nesse caso, cabe refletir sobre hábitos e o que está causando todo esse conflito interno.
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Será que tudo mudou?
Basta entrar nas redes sociais para ver alguns comentários sobre situações que eram corriqueiras há dois anos e agora surgem como desafios. Até se concentrar nas tarefas domésticas começou a ser complicado e ainda que a perda da memória de curto prazo esteja ligada ao coronavírus, não parece razoável viver em meio a falta de motivação constante.
Você consegue retomar o ritmo!
Pequenas ações podem facilitar a retomada do ritmo anterior à pandemia, reforçando a produtividade e o equilíbrio. Sendo assim, comece aos poucos, fazendo caminhada e priorizando o controle do horário. Reserve um tempo para o lazer e foque na qualidade do tempo, trabalhando com inteligência em todas as áreas que precisam de atenção.
Impacto na saúde mental
As pessoas passaram a ficar muito mais tempo em casa, adotando o home office como modelo de trabalho. Essa série de compromissos remotos reduziu o convívio social e a distração saudável do deslocamento até os estabelecimentos. Com a retomada econômica, esse retorno brusco impactou a saúde mental da maioria, que desacostumou a ser paciente.
O pensamento acelerado aliado a sobrecarga de tarefas compromete aspectos socioemocionais e cognitivos da população mundial. Condições como ansiedade, depressão e outros transtornos podem ser gerados ou até confundidos com esse sentimento de angústia generalizado. Dessa forma, é importante ressaltar que a expressão ‘’Fadiga do estilo de vida’’ ainda não foi considerada um termo médico oficial.