scorecardresearch ghost pixel



Saúde mental: por que pensamos tanto nas mesmas coisas?

Confira algumas dicas importantes sobre saúde mental para que você consiga lidar com os pensamentos intrusivos que geram tanto desconforto mental e físico.



De acordo com vários especialistas e cientistas, a principal característica que distingue o ser humano de outros animais concentra-se na sua capacidade de raciocínio. Mais do que isso, os humanos são capazes de pensar, criar, aprender, memorizar e ensinar. Todas essas características são derivadas do complexo sistema nervoso central, o qual ainda possui inúmeros mistérios a serem revelados pelos estudiosos da saúde mental.

Veja também: Três hábitos alimentares que fazem mal à saúde mental e devem ser evitados

Aliás, um ponto interessante a ser levado em consideração sobre a saúde mental, é que o bom estado dela se reflete na saúde do corpo como um todo. Ainda assim, sobre o raciocínio, uma das questões que se coloca é: por que pensamos tanto nas mesmas coisas?

Saúde mental: por que nosso pensamento insiste em temas iguais?

De fato, pensamentos intrusivos, pensar demais nas coisas ou ficar preso nas mesmas preocupações podem acabar nos afetando psicologicamente e fisicamente. Quando se pensa na saúde mental, esse é um tema relevante.

Assim o explica o psicólogo Tomás Navarro em seu Zenith: “O pensamento sempre tem a última palavra. Somos escravos de nossos pensamentos e estamos sob seu comando. Eles podem nos ajudar a expandir nossa vida ou podem limitar Essa é a diferença entre os animais e nós, que temos o cérebro mais desenvolvido e onde o pensamento é gerado”, explica o autor em entrevista ao Infosalus.

A razão pela qual pensamos nas mesmas coisas

“Nosso corpo é um só e o estresse está relacionado ao sistema imunológico, por exemplo. Então, se eu interpreto coisas que não são, gero em mim um estresse desnecessário, que pode acabar levando a doenças”, acrescenta o especialista.

Quando muitos pensamentos são dados à mesma coisa, é possível que esses pensamentos acabam influenciando nossa saúde mental, gerando estresse ou até mesmo ansiedade e depressão.

Além disso, você tem que saber que a maioria dos pensamentos intrusivos, aqueles que são mais frequentes, geralmente são irracionais, repetitivos. Isso porque busca dar resposta a um problema ou preocupação que, em geral, só existe em nossas mentes.

Além disso, nesses pensamentos recorrentes, tentamos encontrar uma solução para acalmar nosso estado de nervos, uma solução que é apenas momentânea, pois logo em seguida os mesmos pensamentos tendem a reaparecer, criando novamente estresse e nervos. Não é fácil sair desse círculo vicioso.

Confira as dicas de saúde mental para lidar com o pensamento intrusivo

Assim, é importante aprender a pensar bem e saber distinguir e separar os pensamentos que são racionais daqueles que nos prejudicam e não nos deixam avançar.

1 – Não pense muito rápido: pensar rápido é um dos erros de pensamento que condicionam nossas vidas, pois pensar com beleza leva tempo.

2 – Não pense superficialmente: a mente muitas vezes aconselha você a deixar as coisas como estão para evitar um problema preocupante e, assim, relaxar novamente. A chave é pensar conscientemente, profundamente e analiticamente.

3 – Confie em você e nas suas possibilidades.

4 – Não dê importância ao que é irrelevante: em muitas ocasiões, o que nos acontece não depende de nós e, portanto, não podemos mudá-lo. No entanto, é possível mudar a forma de perceber e interpretar as coisas que nos acontecem para encarar de forma diferente.

5 – Não limite suas alternativas: não devemos deixar que os pensamentos e opiniões das pessoas ao nosso redor nos influenciem mais do que nossos próprios pensamentos.

6 – Não acredite em tudo que você pensa: muitas vezes, a intuição falha, então você nem sempre precisa se deixar levar por pensamentos rápidos e não consolidados.

7 – Não tire conclusões precipitadas ou tome decisões quando não estiver bem.

8 – Não generalize: é outro dos erros mais comuns, que também influencia os pensamentos irracionais.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário