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Selic a 13,75%: quanto rende R$ 1.000 em poupança, Tesouro Direto e CDB?

Conheça o rendimento oferecido por diferentes opções de renda fixa com a taxa básica de juros no patamar atual.



A taxa básica de juros (Selic) é um indicador que afeta uma série de aspectos da economia do país, como o rendimento das aplicações de renda fixa. Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 13,75% ao ano.

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Isso significa que o retorno da poupança, títulos do Tesouro Direto atrelados à Selic, CDBs e semelhantes continua a mesma. Saiba como isso impacta o bolso do investidor.

Quanto rende a poupança?

Quando a Selic está abaixo de 8,5%, a caderneta de poupança rende 0,5% ao mês, ou 6,17% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), hoje próxima a zero. Não importa quanto acima do percentual ela está, esse é o limite. 

Já quando a taxa básica está abaixo de 8,5%, o retorno da poupança é 70% da própria Selic. 

Afinal, quanto rende R$ 1.000?

Aplicando R$ 1 mil em Tesouro Selic ou em um CDB com retorno de 100% do CDI, o resgate será de R$ 1.111,62 após 12 meses. Esse valor considera a incidência da alíquota de 17,5% do Imposto de Renda e a expectativa de mercado para os juros futuros (13,53% ao ano).

Após os mesmos 12 meses, quem aplicou R$ 1 mil na poupança terá guardado R$ 1.082,91. O cálculo leva em conta a TR de 2% ao ano estimada no período.

A diferença entre as alternativas de renda fixa é de R$ 29 por ano, o que pode parecer pouco, mas aumenta de acordo com o valor investido. Veja abaixo a tabela comparativa feita por Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank.

Tipo de investimento Valor líquido de resgate  Rentabilidade líquida ao ano
Poupança R$ 1.082,91 8,29%
Tesouro Selic R$ 1.111,62 11,16%
CDB que rende 100% do CDI R$ 1.111,62 11,16%
CDB que rende 106% do CDI R$ 1.118,78 11,66%

Fonte: C6 Bank

Migração

Quando os juros estão altos, é comum que os investidores apostem em renda fixa. “A alta da Selic proporciona uma boa oportunidade de rendimento em renda fixa para o investidor que não pode ou não quer se sujeitar à volatilidade da renda variável”, diz Chieh.

Contudo, o especialista garante a dica é não abandonar a renda variável. “No mundo dos investimentos, o importante é diversificar de acordo com seu perfil e objetivos. Existem boas oportunidades de investimento tanto na renda fixa quanto na variável”, completa.




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