SURPRESA para os aposentados do INSS chega aos bancos; saiba o que muda

Novo cartão de benefício eleva a margem do crédito consignado do INSS e começa a ser liberado pelos bancos.



O governo federal anunciou uma grande novidade para os aposentados e pensionistas INSS (do Instituto Nacional do Seguro Social), mudança que já chegou a parte dos bancos do país. Trata-se do cartão de benefício consignado, uma nova modalidade de crédito que começou a ser oferecida em setembro.

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Com a chegada do novo produto, a margem consignável dos segurados subiu de 40% para 45%. Esse é o percentual do benefício que o cidadão pode comprometer com o pagamento de crédito dessa espécie.

Nesse tipo de linha, o desconto das parcelas do empréstimo ou cartão de crédito é feito direto na folha de pagamento do INSS, garantindo o pagamento da dívida. Com o risco de inadimplência é baixíssimo, os juros costumam ser mais baratos.

Além dos segurados do INSS, o aumento na margem consignável também afeta servidores públicos ativos e inativos.

Como funciona o cartão consignado?

Embora não tenha crédito no nome, o cartão consignado funciona como um produto de crédito tradicional. Sem anuidade, ele permite o saque de até 70% do limite em dinheiro e tem prazo de até 40 dias para pagar a fatura.

Outras vantagens são: seguro de vida obrigatório, auxílio e assistência funeral gratuitos e desconto em farmácias. Em caso de atraso, a taxa de juros é de até 3,06% para o que ultrapassar a margem.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), BMG, Master, PAN, Santander, Daycoval e Facta já estão oferecendo a nova modalidade de crédito consignado.

Consignado para Auxílio Brasil

Anunciado pelo governo em agosto, a ampliação do consignado para beneficiários do Auxílio Brasil enfrentou uma série de atrasos, mas deve sair nos próximos dias. Nesta terça-feira, 27, o Ministério da Cidadania publicou a tão esperada regulamentação, último passo para que os bancos comecem a oferecer os empréstimos.

A portaria estabelece que os juros devem ser de até 3,5% ao mês, e o prazo máximo para pagamento da dívida de até 24 meses. Com isso, os juros ficam bem acima dos cobrados dos segurados do INSS, que são de até 1,97% para empréstimos.




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